quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aécio critica "terrorismo" petista em torno do Bolsa Família














A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (11) o projeto do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que transforma o Bolsa Família em um programa de Estado. Provável adversário da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais do ano que vem, o tucano quer com a proposta incorporar o benefício à Lei Orgânica de Assistência Social para se tornar permanente - atrelado às políticas públicas de assistência social e erradicação da pobreza no país.

O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do Governo Federal e será uma das bandeiras da presidente na campanha à reeleição.

Em seu discurso, o senador disse que as famílias cadastradas no programa não podem conviver com o "terrorismo" de sua extinção, com ameaças feitas por aliados da presidente que desejam se "perpetuar no poder" e afirmou que, ao transformar o Bolsa Família em um programa de Estado, a medida vai impedir "recorrentes manipulações" desde a sua criação.

"Ao elevarmos o programa Bolsa Família, iniciado e inspirado no Bolsa Escola, no Bolsa Alimentação e no Vale Gás do governo do PSDB, na verdade, estamos dando a ele a mesma estatura que tem hoje, por exemplo, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil", afirmou.

Governistas presentes à reunião não impediram a votação do projeto, que segue agora para votação no plenário do Senado. O tucano também apresentou outro projeto, em tramitação na Casa, que assegura aos chefes de família receberem o benefício do Bolsa Família seis meses depois de conseguirem um emprego com carteira assinada.

Folha de S.Paulo.
 Escrito por Magno Martins, às 20h00

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